Com
o grande sucesso do trabalho moderno à Moda Antiga, que alcançou
importância nas principais plataformas digitais, chegando a figurar
na home do iTunes, a cantora Marcela Taís lançou o tão esperado
vídeo-clipe do single Ame Mais, Julgue Menos no dia 02 de julho de
2015 durante o Encontro de Mídias e Lojistas promovido pela grande
gravadora Sony Music na maior cidade do Brasil, São Paulo.
Roteirizado pela própria Marcela, o clipe reuniu cerca de 80
figurantes para passar a mensagem sobre a importância de olharmos
para nós mesmos e nos colocarmos também no lugar do outro.
Comentou
Marcela Taís:
“Cabe
a nós, todos os dias, colocarmos nossa alma para se olhar mais no
espelho e treinar nossos olhos, ouvidos, pensamentos e coração
sujeitos ao estilo de vida de Jesus. Temos sim que denunciar o pecado
e discordar dele, mas nunca querer anular o valor que Jesus pagou na
cruz por cada um. Ele não sofreu mais para um e menos para outro,
somos todos pecadores com pecados diferentes”.
Com direção de Bruno, o vídeo Ame Mais, Julgue Menos traz um excelente trabalho de fotografia com belas imagens da cidade de Brasília. De acordo com Marcela, apesar do dia extremamente corrido devido aos inúmeros detalhes das imagens, ela pôde contar com o apoio dos familiares e dos amigos, principalmente da mãe que ajudou a coordenar muita coisa. E por falar na família, ela também esteve presente no vídeo-clipe, mas de uma forma especial. “Usei fotos antigas da minha família. O militar que mostro na cena do trecho "Ninguém sabe as lutas que o outro lutou" é meu avô quando jovem. Inclusive, ver estas fotos na época do clipe me trouxeram boas parcelas pessoais de reflexão de como o tempo há de nos apagar já que somos nada, somos pó”.
Outro instante muito relevante do trabalho, foi a participação de um mendigo nas imagens. Antes mesmo da disseminação do vídeo, a foto do morador de rua publicada no Facebook da cantora já tinha chamado muita atenção.
Destacou
a Cantora Marcela:
“Foi
um sinal de Deus muito claro para todos. No exato momento que
estávamos montando a cena das plaquinhas eu perguntei: ‘Quem irá
segurar a placa do ‘Julgue menos’?’ e me virei para escolher um
figurante quando em minha direção vinha o mendigo, nem hesitei e
apontei para ele”, recorda a cantora que destaca mais uma
experiência vivida durante a gravação. “Entre as pessoas
presentes havia uma missionária que havia levado sua filha e, pouco
antes de começar as filmagens, ela me chamou num canto e falou
coisas tremendas que ninguém sabia. Era como se Deus a tivesse
enviado também para ajudar, ela tomou a frente e cheia de ternura
conversou com o mendigo e pediu para fazer a cena e ele topou”.
Com inúmeros elementos interessantes, não é à toa que o clipe já ultrapassa os 45 mil visualizações no YouTube. Além das belas imagens, Ame Mais, Julgue Menos ainda traz uma profunda história por trás da composição da música, que nasceu em outubro de 2013, durante uma madrugada triste para a cantora Marcela Taís.
Finalizou
Marcela Taís:
“Estava
sentada em minha cama em prantos, pois acabara de falar com alguém
que havia me tratado de forma injusta e má. Então, nesse exato
momento, meu celular começou a receber mensagens de uma pessoa que
eu não falava há muito tempo e, entre tantas palavras de ânimo,
ele me disse: ‘Não deixe ninguém ditar o seu valor’. O mais
inusitado é que, no momento que eu lia as mensagens, pousou uma
‘borboleta cinza’ no celular com uma asa quebrada. Comecei a
traçar um paralelo entre todas as histórias, pois, analisando a
história de vida de quem havia me maltratado, você encontraria uma
criança que cresceu sendo espancada pelo pai e que tinha sérios
problemas emocionais. Quem me enviou a mensagem era alguém que eu
nunca esperei que algum dia me ajudasse e a borboleta cinza? Bom, eu
a detestava desde a infância e sempre matava com o chinelo assim que
via alguma na parede. Contudo, ela me mostrou que não havia muita
diferença entre eu e ela: pequena, fraca e também machucada. Não
dava para contar toda esta história maluca na música! Até tentei!
Então, defini em algumas frases o que aprendi: ‘Ninguém sabe a
dor que o outro passou... Não podemos julgar ninguém (...)’”.